LONDRES – A economia da zona do euro perdeu 1,220 milhão de postos de trabalho no primeiro trimestre deste ano, o que significou uma queda de 0,8% no número de pessoas empregadas em relação ao quarto trimestre do ano passado. Trata-se da pior taxa já registrada no bloco nessa comparação.
A União Europeia (UE), por sua vez, perdeu 1,916 milhão de empregos, apresentando também um recuo de 0,8% na mesma comparação. Os dados foram divulgados ontem pela Eurostat, a agência europeia de estatísticas.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2008, a queda nas duas regiões foi de 1,2%. No quarto trimestre do ano passado, o emprego na zona do euro sofreu uma queda de 0,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior, e na União Europeia como um todo, a queda foi de 0,3%.
Já na comparação com o último trimestre de 2007, o nível de emprego na zona do euro entre os meses de outubro e dezembro do ano passado manteve-se estável e, na UE, houve um ligeiro aumento de 0,2%.
A Eurostat estima que, no trimestre passado, 223,8 milhões de pessoas estavam empregadas na UE, das quais 146,2 milhões estavam na zona do euro.
A zona do euro é formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta e Portugal.
Já a União Europeia inclui, além destes, a Bulgária, Dinamarca, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Polônia, Hungria, Romênia, Estônia, Lituânia e Letônia.
Entre os membros da zona do euro cujos dados estão disponíveis, a Espanha sofreu a maior queda no emprego, de 3,1% em relação ao quarto trimestre de 2008 e de 6,4% em comparação ao primeiro trimestre de 2008.